Licenciado e autor bilingue aos 14 anos de idade



Um adolescente de 14 anos, filho de pai israelita e mãe chinesa, deverá este ano obter a sua licenciatura em Matemática na prestigiada Universidade da Califórnia (UCLA), tendo igualmente acabado de publicar a versão inglesa do seu livro intitulado “We Can Do”, que ensina os estudantes a terem sucesso académico.

Kai Cavalin adora estudar, tocar piano, jogar futebol, praticar artes marciais e ter a vida normal que têm os outros miúdos de 14 anos. Só há uma coisa de que não gosta: que lhe chamem génio. Diz que tudo é possível desde que se trabalhe muito e sem distracções. Por isso mesmo limita a televisão a quatro horas por semana e não perde tempo com videojogos.

O seu livro “We Can Do”, de 100 páginas, explica como é que os outros jovens podem alcançar o sucesso escolar que ele alcançou. “As pessoas precisam de saber que não é preciso ser-se um génio. Só é preciso trabalhar no duro para conseguirmos o que quer que seja”.

De acordo com o “The Washington Times”, a mensagem essencial do livro é que o trabalho árduo deve ser sempre acompanhado da vontade de levar uma tarefa até ao fim. “Eu consegui atingir as estrelas mas outros poderão atingir a Via Láctea”, explica o jovem autor aos seus leitores.

Kai Cavalin diz que aprendeu essa lição de um ex-professor que lhe ensinou uma disciplina da qual ele não gostava mas à qual conseguiu ter A (a nota máxima) de qualquer maneira porque percebeu que bastava empenhar-se muito para conseguir.

Para as bancas saiu agora a edição inglesa do livro que já havia sido editado em chinês (por influência da mãe) e que teve boas vendas em Taiwan, Singapura e Malásia. Foi agora o próprio Kai Cavalin que fez a tradução para inglês.

Depois de se licenciar em Matemática na UCLA - vive no campus da universidade com os pais - pensa continuar os estudos e fazer um doutoramento. Depois disso já não tem certezas: “Quem sabe? Isso é um futuro demasiado distante e eu só estou a fazer planos para os próximos anos”, diz o adolescente, citado pelo “The Washington Times”.
 

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