De volta!

Olá!!

Pois é, já não publicamos há algum tempo!
Tivemos uns problemas técnicos. Agora que estão resolvidos, estamos de volta. Prontos para continuar a divulgar um pouco do nosso trabalho, e não só!

O Natal está à porta, bem como o novo ano.
Aproveitamos para desejar a todos um muito FELIZ NATAL (com sorrisos, abraços, boa disposição e imaginação) e um fantástico 2013!
Cliquem no seguinte link para visualizar um belo postal de Natal.

http://www.correiomagico.com/ecards/natal_aviaozinho_e.asp

Helena Serra: “Os disléxicos têm ideias brilhantes, mas podem escrever porjeto”

A ciência explica que no cérebro de um disléxico houve uma deslocação de neurónios, com certas competências na sua área de excelência, para o outro hemisfério. Em entrevista (...), Helena Serra, presidente da Associação Portuguesa de Dislexia (DISLEX,) desmistifica algumas ideias sobre este distúrbio.

Atualmente sabe-se qual a génese do problema: o cérebro do disléxico lê por um caminho feito pelo hemisfério direito, especializado em tudo o que são exigências visoespaciais, mas não nos sons da linguagem. Razão pela qual a dislexia não tem cura. Helena Serra, presidente da Associação Portuguesa de Dislexia (DISLEX), tem explicado isso vezes sem conta, alertando, antes, para o que é possível fazer: "Podemos treinar algumas competências, tornando o aluno mais consciente das suas falhas e armando-o de defesas muito melhores que lhe permitem ir à cautela abordar aquela palavra com determinado grafema ou fonema." 

Investigadora na área da educação especial e professora coordenadora jubilada da Escola Superior de Educação de Paula Franssinetti, no Porto, Helena Serra tem dedicado pessoal e profissionalmente a sua vida à compreensão da dislexia. Autora de cadernos reeducativos pedagógicos e com um longo currículo no diagnóstico e intervenção em alunos disléxicos, tem lutado para que o sistema de ensino não comprometa os seus projetos de vida. Por indesculpável desconsideração das suas necessidades de aprendizagem: "Um disléxico não tem a mesma base neurológica de competência porque simplesmente o seu cérebro é especial. Não o podemos culpar, nem acusar de falta de trabalho, pelo contrário, estes alunos trabalham duramente."

Recentemente perdeu a batalha pela possibilidade de os alunos sinalizados com dislexia realizarem os exames nacionais com os apoios educativos previstos no seu plano educativo individual. Medidas "simples", considera a investigadora, mas que permitiriam aos disléxicos algo tão fundamental como iniciar as provas no mesmo ponto de partida dos restantes colegas. Mais tempo para efetuar o exame. Leitura de enunciados. Recurso apenas a uma prova oral ou mesmo uso de meios tecnológicos para substituir a escrita manual. E possibilidade de consulta de tabelas com fórmulas e tábuas. Eram algumas das soluções acordadas durante o ano letivo pelas equipas educativas, que acompanham os alunos disléxicos nas escolas, que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) decidiu retirar na época de exames. 

Apesar dessa derrota, Helena Serra acredita poder ainda ganhar a guerra contra o desconhecimento da problemática. E como a dislexia entrou na ordem do dia, em nome da associação que preside, pediu uma audição no MEC "para em conjunto pensar alto e partilhar saberes". 

Educare.pt (E): Que razões levaram a DISLEX a pôr em causa as regras estabelecidas pelo MEC para a realização dos exames nacionais?
Helena Serra (HS): Não podemos estar de acordo com as regras estabelecidas este ano pelos cortes que implicaram. Primeiro, no ensino básico era possível a realização de exames ao nível da escola, agora só em casos aprovados pelo júri de exames - ultra excecionais -, e não para o problema da dislexia. Segundo, indo a exame - feito ao nível de escola ou nacional -, a criança disléxica, tendo o processo formalmente organizado, tinha direito a várias medidas de adequação da sua avaliação, previstas no seu plano educativo individual (PEI), agora não. Por haver a "Ficha A", um instrumento que descreve o tipo de erros e alterações que aluno faz e informa o corretor para não os pontuar, o MEC veio dizer que os alunos disléxicos já estavam salvaguardados, mas isto significa uma grande confusão. Essa ficha, da minha autoria, foi um instrumento criado há muitos anos para os exames do 12.º ano, desceu para os do 11.º, depois o Governo adotou-o no 9.º ano e assim por diante, à medida que os exames se foram tornando obrigatórios. Mas uma coisa é a "Ficha A", outra é o elenco de medidas de resposta, em função daquele tipo de erros, que no terreno cada equipa de educação especial vai definir para aquela criança. 

E: Que tipo de medidas?
HS: Se a criança interpreta mal, leva mais tempo a ler porque tem de o fazer duas e três vezes para conseguir apanhar o sentido. Qual é a medida que isto precisa? No PEI tem de vir dito que a criança precisa de mais tempo para o teste, porque vai usar várias leituras e isto não se compagina com o relógio e os minutos dados para a realização da prova. Outro exemplo: a criança ainda que lhe sendo dado mais tempo continua a ter dificuldades na interpretação. Qual é a medida no terreno? Leitura do texto pelo professor vigilante em voz alta. É isto que não está previsto pelo MEC. Ou seja: a criança andou apoiada no ano letivo nos testes sumativos, leram-lhe o enunciado, etc., porque o seu PEI assim exigia. E, em abril, a um mês dos exames mudam-se as regras? É contra isso que nós estamos.

E: Nas orientações fornecidas pelo MEC é dito expressamente que o aluno tem de ser capaz de autonomamente fazer o exame. Isto não será uma postura de exigência?
HS: Acredito que haja uma postura do Governo de todo e qualquer estudante ter um nível de Português e de Matemática satisfatório ou nunca mais saímos destes insucessos e destas estatísticas vergonhosas. É uma postura de exigência e entendo que, à partida, essa ideia esteja na base destas alterações. Mas o ministro tem de aplicar a ideia a quem pode responder a ela. Os alunos disléxicos estão preparados para ler. Provavelmente um dia quando forem arquitetos vão fazer um design que outro cérebro sem dislexia não faria. Os disléxicos são mais criativos, têm ideias brilhantes, mas podem escrever a palavra projeto com u na primeira sílaba ou então escrever porjeto. Porque o seu cérebro altera-lhes as coisas deixando-os inseguros sem saber se o que escrevem está bem daquela maneira ou seria de outra. 

E: As alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 3/2008 prejudicam as crianças disléxicas? 
HS: O Decreto-Lei n.º 319/91 tinha uma linguagem mais permissiva e capaz de englobar conceitos que agora não são englobados. A dislexia é uma necessidade educativa especial (NEE). A alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, que entrou em vigor a 7 de janeiro, é considerar elegível para medidas de apoio pela educação especial - por professores especializados -, crianças com alterações na sua capacidade de aprendizagem e participação muito mais significativas. Primeiro, diz a lei, de caráter permanente, mas aí não havia problema porque a dislexia é permanente. Segundo, quando a lei diz com impacto significativo na aprendizagem e da participação, também não exclui a dislexia, porque alguns casos são muito gravosos. 
Qual foi mesmo o prejuízo? Excluir aquelas crianças cujo tipo de dislexia não é tão acentuado e, portanto, aprenderam a ler, com muita dificuldade, com muito atraso. E que, provavelmente até leem com alguma fluência, mas não interpretam logo o que leem e têm de ler duas e três vezes para conseguir tomar o sentido da frase. Normalmente, também dão erros que às vezes são impensáveis para aquela idade e nível escolar. 

E: Sofrer de dislexia não é só trocar algumas letras... 
HS: Alguns alunos são atingidos pela dislexia no traçado grafomotor e esse desenho da letra pode ficar ilegível. Outros encontram problemas ao nível da discalculia, embora se saiba cientificamente que há uma menor percentagem de crianças atingidas. A criança pode já ter percebido a tabuada, a divisão, a multiplicação mas não é capaz de decorar as etapas de todas essas operações, baralha tudo. E pode, inclusivamente, não ser capaz de compreender o raciocínio problemático mais elementar. Muito recentemente estive a observar uma criança do 4.º ano para tentar perceber se tinha esses raciocínios mínimos garantidos. Enunciei uma coisa deste tipo: o autocarro leva 50 crianças num passeio da escola, cada criança paga dois euros pelo bilhete, diz-me como é que tu vais obter o resultado final do total dos bilhetes. E a criança somou 50 pessoas com mais dois euros. Esta noção de soma no 4.º ano significa o raciocínio completamente desajustado. 
A partir do Decreto-Lei n.º 3/2008, estes casos de dislexia de grau médio ou leve ficaram completamente sem hipótese de serem abrangidos nas medidas especializadas que as escolas podem pôr em prática. Isto significa um elevadíssimo número de crianças com NEE a precisar de apoios especializados, mas não couberam no contingente de 1,8%, 2% no máximo de alunos que os agrupamentos podem eleger para medidas de educação especial, usando a CIF. Como esta estatística exigida às equipas que trabalham nesse âmbito é muito pouca, os alunos com dislexia média ou leve são encaminhados para apoios educativos. Quando o são. 

E: Os apoios educativos não surtem efeito nestas crianças?
HS: O apoio educativo é uma estrutura de resposta que não tem serviço especializado. É evidente que não lhes vai fazer mal, mas não se estará sequer a tocar na génese do seu problema. No entanto, são estas crianças disléxicas que não ficam atingidas pela educação especial, que acabam nos apoios educativos. Que fazem o quê com elas? Naturalmente, trabalham para sistematizar conhecimentos. Mas as crianças disléxicas, prioritariamente, não precisam disso. Prioritariamente, têm de desenvolver pré-competências de leitura, escrita e matemática que - mesmo tendo a criança 8 ou 15 anos de idade - não estão desenvolvidas e deveriam estar adquiridas, muito antes do início das aprendizagens simbólicas [ler, escrever e calcular]. 

E: É essa a génese do problema?
HS: A génese do problema de uma criança com dislexia está num menor desenvolvimento em áreas do cérebro que são consideradas pré-competências em relação às aprendizagens simbólicas. São pré-competências presentes em qualquer cérebro humano, mas no caso do disléxico algumas não se desenvolveram. Por isso, pode ter uma consciência fonológica baixíssima: não distinguir ão de ou, fe de ve, ou je de che. E, porque não tem essa habilidade - a chamada consciência fonológica - suficientemente desenvolvida no seu cérebro, quando chega à leitura a criança vê o grafema je e o che, sente-se baralhada e atira à sorte. Fica insegura e troca sons, formas e ordem das letras nas sílabas: escreve per, por pre, fla por fal. Tudo porque na base tem dificuldades de consciência fonológica e de memória sequencial. Por exemplo, não consegue perceber que no pre o e aparece em terceiro lugar, logo, o r é intermédio. O cérebro delas não traz esta competência, que em geral qualquer criança tem quando não há dislexia. 
Acrescem-se, por vezes, dificuldades nas noções de espaço. As letras organizam-se no espaço numa certa estrutura. Se não existe a noção de espaço na pré-competência do cérebro, a criança vai ter dificuldade em distinguir o b do d o p do q. Mesmo que tenha 12 anos, se nos princípios da escolaridade foi tratado como um aluno qualquer, a dificuldade vai persistir. Ainda que possa ter tido apoios educativos, portanto, professores com formação genérica que vão fazer o seu melhor, mas não sabem como começar tecnicamente, não sabem avaliar as pré-competências. O apoio que dão é igual ao dado a qualquer aluno, mas no caso do disléxico não vai surtir efeito nenhum. Porque o seu cérebro precisa de ser trabalhado nestas pré-competências. Isto significa um conjunto de provas psicopedagógicas de professores especializados. 

E: Isso implica uma intervenção precoce?
HS: Costumamos defender que esta triagem deveria começar logo nos cinco anos. Embora a dislexia só se afirme na leitura, no jardim de infância pode haver sinais que as áreas do cérebro daquela criança não estão a funcionar ao nível que deviam estar, para no ano seguinte começar a leitura. Ler exige um bom processamento visual, à velocidade da luz. Porque quando os olhos tocam na palavra têm imediatamente que discernir que letra é aquela que estão a ler. Para fazer imediatamente o significado da palavra que lá está na sua linguagem. 
Um cérebro impreparado, com dificuldades viso espaciais, olha para a palavra bode e pode ler dobe. Imagine-se as consequências desta troca no sentido do texto. Outro exemplo: ter a palavra prego escrita no texto, mas como o cérebro lhe faz inversões e espacialmente a criança lê pergo e como o e e o a minúsculos impressos - se virmos bem - são opostos na vertical, mas têm um traçado muito equivalente, a criança olha para a palavra prego e lê pargo. Isto resulta numa dissociação completa do sentido. 

E: A dislexia afeta todo o percurso escolar de um aluno?
HS: Pode comprometer o seu projeto de vida inteiro.

In: Educare

Histórias e histórias…

No dia 15 de maio, esteve na nossa escola a contadora de histórias Drª Liliana Gonçalves, da Biblioteca José Saramago do IPL.


Esta atividade, organizada pelo subdepartamento de educação especial, decorreu no âmbito do Projeto “A Ler+”.
A assistirem à história “O Pinto Careca” estiveram os alunos e professores de educação especial e os meninos do Jardim de Infância das Colmeias da sala da educadora Mª José.

A história cativou todos os presentes, bem como os jogos realizados para promover a atenção/concentração. Miúdos e graúdos participaram com alegria e entusiasmo.
Foi uma manhã bem divertida! 



 Os alunos da educação especial fizeram um bonito trabalho de representação gráfica da história.



Piquenique dia 17 de junho no Coolpark

A APPDA-Leiria vem por este meio convidá-lo a participar num piquenique a realizar no dia 17 de junho, com início às 11h30m e a despedida pelas 18h30m, nas instalações do Coolpark (estrada das Cortes-Leiria).


Este evento tem como objetivo continuar a divulgar o nosso trabalho, permitindo um maior conhecimento e união das famílias dos nossos jovens e a partilha de experiências.


Os novos jovens serão o centro das atenções do evento, mas serão igualmente bem-vindos os vossos amigos que se queiram também juntar.


Caso esteja interessado contacte-nos e nós enviaremos a ficha de inscrição, que deverá ser antecipadamente enviada por correio até ao dia 1 de junho, para a morada da nossa sede, juntamente com o respetivo pagamento, que será de apenas 5€ por adulto. Os jovens especiais são convidados de honra, pelo que naturalmente não pagam, assim como as crianças até aos 12 anos.
 

Poderá ainda fazer a sua inscrição através dos telefones 244 812 358 / 918 042 402, até ao dia 1 de junho, ficando a inscrição pendente do comprovativo de pagamento, que poderá ser feito por transferência bancária para o NIB 0007 0000 0072 7695 4562 3.
 

Traga a sua merenda e junte-se a nós, haverá doces para todos. O Coolpark proporciona um espaço agradável para o convívio e iremos divertir os nossos jovens com jogos tradicionais adaptados às suas capacidades.
 

Que este encontro contribua para ajudar a fortalecer a APPDA-L, constituindo uma grande representatividade de pais de jovens com PEA na região de Leiria que lutam pela sua qualidade de vida, e fomente a intercomunicação e interajuda, são os desejos sinceros da Direção da APPDA-L.   
 

Inscrições abertas até ao dia 1 junho

Morada do Cool Park


Quinta do Moinho Novo, S/N - Moinho Novo
2410-853 Cortes, Leiria



GPS (Estrada entre Leiria e Cortes)
39º42' 36.80" N
8º 47' 28.13" O


Seminário: “A Educação Inclusiva e a Família”





Bem-vindo ao Seminário: “A Educação Inclusiva e a Família” promovido pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial e pela Federação de Associações de Pais do Concelho de Oeiras. 

Neste Seminário contaremos com a presença, entre outros, do Prof. Doutor David Rodrigues, Dr. Joaquim Colôa e Dr.ª Ivone Félix, que na conferência e diferentes mesas abordarão as seguintes temáticas: “A Família no Contexto da Educação Inclusiva” e “A relação Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) e Escola”. 

Foi preocupação da Comissão Organizadora promover um evento que fosse ao encontro dos interesses e motivações de todos aqueles, que por uma razão ou outra, se encontram ligados à Educação Especial e Inclusiva, sejam docentes, famílias ou profissionais na área. 

Esperamos que se junte a nós para tornar este evento memorável. 

Contamos consigo! 



Data: 23 de junho de 2012 

Das 8h30 às 18h00 

Local: Auditório do CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOVA OEIRAS 

Preço da inscrição: 10 euros (almoço incluído) 


Data limite de inscrição: 20 de junho de 2012 

A ORGANIZAÇÃO


CCTIC da Universidade de Aveiro promove Workshop Gratuito sobre Tecnologias de Apoio Gratuitas

  Logo CCTIC UALogo erte e dgidc





O Centro de competência TIC da Universidade de Aveiro (CCTIC-UA) promove um Workshop Gratuito sobre soluções gratuitas de acessibilidade para alunos com NEE.

Pretende dar a conhecer algumas opções gratuitas para a adaptação de contextos educativos digitais de alunos com Necessidades Educativas Digitais.

Irá realizar-se no próximo dia 28 de Maio de 2012 das 14:30h às 17:30h na sala sala C1.52 do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro.

Pretende dar a conhecer algumas opções gratuitas para a adaptação de contextos educativos digitais de alunos com Necessidades Educativas Digitais.

É dirigido a qualquer docente, a técnicos e outros interessados em Educação Especial.

O Workshop da responsabilidade do CCTIC UA é gratuito mas de inscrição obrigatória, através do seguinte formulário.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

Mais formações do CCTIC-UA aqui.

Projeto Indra - Tecnologias acessíveis


Headmouse


O objectivo deste projecto é proporcionar um mecanismo de interacção alternativo e de baixo custo para pessoas com mobilidade reduzida ou com problemas de apontamento que não possam utilizar um rato normal.

Um rato que se move com movimentos de cabeça

Desta forma desenvolveu-se um rato virtual que se move com movimentos de cabeça. Mediante mecanismos de visão artificial, estes movimentos de cabeça do usuário são convertidos em movimentos no ecrã. 


Headmouse 4.0

Esta versão incorpora melhoras ao HeadMouse, entre as quais se destacam: 

Foi reduzido o consumo de CPU. A versão 4.0 é a que gasta menos CPU de todas as versões realizadas até ao momento.

O consumo de memória RAM foi otimizado.

Incluiu-se um novo menu desdobrável com macros configuráveis pelo usuário. As macros podem ser programadas com sequências de teclas de qualquer tipo, como por exemplo [CTR+C] / [CTRL+V] para copiar e colar, ou [Alt+F+PAUSA+O] para aceder diretamente a uma opção de menu.

O funcionamento global do programa foi otimizado.

A solução Headmouse está disponível e pode descarregar-se gratuitamente: 


I Conferência Ferramentas e Inovação na Educação Especial



A PsicoSoma apresenta este ano a I Edição da sua Conferência Ferramentas e Inovação na Educação Especial, a realizar no dia 16 de Junho, das 9:30 às 17:00 no Auditório CasaPiano, na cidade de Lisboa, mais precisamente em Belém.


A I Conferência Ferramentas e Inovação na Educação Especial PsicoSoma 2012 visa abordar as ferramentas e inovações desenvolvidas na área da educação especial, os projectos inovadores, novas aplicações, bem como estudos inovadores e actuais, de modo a possibilitar ao público um dia de actualização.


Com a colaboração da Casa Pia e do Centro ABA, a PsicoSoma pretende dar continuidade a um evento que marca a cidade e a sua região, permitindo um acesso a conteúdos de qualidade, inovadores e actuais, por parte da comunidade profissional.


A I Conferência Ferramentas e Inovação na Educação Especial tem já confirmado os seguintes oradores: Ana Isabel Severino (Terapeuta da Fala na CERCI Lisboa),Diana Tereso Coelho (Técnica Superior de Educação Especial); Fernando Rodrigues (CEO da PsicoSoma e Lovebox), Marta Poppe (Arte Terapeuta), Monica Savà (Dança Terapeuta), Joana Rombert (Terapeuta da Fala – Serviço de Pediatra do Hospital Santa Maria), Jorge Serrano (Director da Escola Superior de Educação Almeida Garrett – Grupo Lusófona), Maria Lopes (Diretora Técnica Centro Infantil Nuclisol Jean Piaget UDI de Santo André), Luís Querido (Psicólogo Clínico), Marco Simões (Investigador na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), Natacha Mascarenhas (Psicóloga Clínica, Arte Terapeuta e Arte Psicoterapeuta S.P.A.T.) e Reut Peleg(Directora Clínica e Geral do Centro ABA).




Para informações mais detalhadas sobre o programa das conferências, oradores e inscrições, consultar aqui

Cafeína é benéfica para tratamento da hiperactividade infantil

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Coimbra (UC) indica que a cafeína é benéfica para tratar a hiperatividade das crianças, disse hoje à agência Lusa o coordenador da investigação, Rodrigo Cunha.

Os investigadores procuram agora financiamento estrangeiro para continuar a desenvolver o estudo.

A administração de cafeína em doses equivalentes a três ou quatro chávenas de café por dia "controla o défice de atenção e hiperatividade, sem causar efeitos secundários", refere a UC em nota hoje divulgada a propósito do estudo.

A hiperatividade é atualmente controlada com a ritalina, fármaco derivado da anfetamina, que tem como um dos efeitos secundários a dependência.

"O que aqui se coloca não é dar café às crianças mas poder medicá-las com cafeína e identificar como ela atua" no cérebro, frisou Rodrigo Cunha, investigador de Neurocirurgia e docente da Faculdade de Medicina da UC.

Para este investigador, "é seguro afirmar que o consumo de café é benéfico em crianças e adolescentes, mas a clínica deve obedecer a todo um protocolo".

Os resultados obtidos carecem "de ensaios clínicos e, por isso, não devemos, ainda, recomendar aos cuidadores de crianças hiperativas a inserção de café na sua dieta", frisou.

Desenvolvida ao longo dos últimos três anos, a investigação veio demonstrar que a cafeína "restabelece a função da dopamina enquanto neurotransmissor do cérebro (com um papel muito importante no comportamento e cognição)" e permitiu evidenciar "modificações que ocorrem no cérebro em situações de défice de atenção e hiperatividade".

A inovação do estudo desenvolvido pela equipa da UC e Centro de Neurociências de Coimbra está, segundo Rodrigo Cunha, "no uso da cafeína em modelos animais para tratar do défice de atenção, o que abre caminho para se confirmar se a sua administração no homem causa menores riscos que a anfetamina e, a partir daí, desenvolver um novo fármaco".

Ao nível dos efeitos secundários, "o grande problema das anfetaminas é criar uma dependência muito marcada e a perda de eficiência ao longo do tempo, além de estar associada a uma maior propensão a processos irreversíveis de consumo de outros fármacos e drogas", explicou.

O estudo vai agora centrar-se no desenvolvimento de químicos semelhantes à cafeína, a serem validados em animais, disse o investigador, que procura financiamento fora do país.

"Estou neste momento a escrever uma proposta, a solicitar novo financiamento, mais uma vez aos Estados Unidos (National Institute of Health, que financiou o estudo pré-clínico)", afirmou o investigador, que viu o projeto ser recusado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Para os ensaios clínicos posteriores, de validação no homem dos dados obtidos em animais, é necessário "cerca de um milhão de euros", mas Rodrigo Cunha está ciente de que esse financiamento virá "sempre de fora de Portugal".

Na Europa, disse, sete por cento das crianças estão medicadas devido a défice de atenção e hiperatividade e estima-se que nos Estados Unidos sejam 20 por cento.

Regra geral, explicou, a patologia surge por volta dos nove anos de idade e "atinge o pico" de modificação de comportamento, que afeta o dia a dia da criança no seu desempenho escolar e interação social, aos 13/14 anos, idade a partir da qual surge o "perfil claramente patológico".

In: I online

Menina sem mãos vence concurso de caligrafia

Uma menina de sete anos, que nasceu sem as duas mãos, venceu a categoria do Concurso Nacional de Caligrafia dos EUA dirigida as pessoas com deficiência. Como prémio, Annie Clark, de Pittsburg, recebeu um troféu e mil dólares (cerca de 770 euros).

Esta categoria especial do Concurso Anual de Caligrafia dos Estados Unidos - que já vai na 21 edição - foi inaugurada este ano, em homenagem ao estudante Maxim Nicholas, que também nasceu sem mãos e usa o antebraço para escrever mas mesmo assim fez questão de participar na edição do concurso de 2011.

A categoria Maxim Nicholas, agora inaugurada com o nome do aluno, está a aberta a alunos com deficiência física, intelectual ou cognitiva. Um outro prémio da recém inaugurada categoria foi atribuído a um estudante de Ohio que tem uma limitação visual.

“A Annie sempre foi muito determinada e muito independente, vestindo-se e comendo sozinha …Ela até anda de bicicleta e faz natação. Ela acha que não há nada que não consiga fazer", disse o pai da criança citado pelo jornal Pittsburgh Post-Gazett.
Annie foi adotada por Tom e Mary Ellen Clark e tem oito irmãos – cinco deles, adotivos. Quatro dos filhos adotivos do casal têm deficiências que afetam as mãos ou os braços. Outras duas meninas têm síndrome de Down.


Fotógrafa invisual capta mundo com os olhos da alma




Amy Hildebrand nasceu cega devido ao albinismo, um raro distúrbio hereditário no organismo que impede a produção de melanina. Mas recuperou parte da visão - vê algumas cores, formas e sombras -, tornou-se famosa como fotógrafa, e está quase a concluir o seu projeto 1000 Fotos em 1000 Dias, publicadas diariamente no seu blogue 'With Little Sound'.


Para ver mais algumas fotografias, aqui.


In: Expresso online

Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo

No âmbito das comemorações do Dia Mundial para a Consciencialização do Autismo que se comemora a 2 de Abril, o subdepartamento de educação especial da Escola Básica Integrada de Colmeias em colaboração com as Juntas de Freguesia que integram o agrupamento vão  iluminar de azul as suas instalações na semana de 2 a 7 de abril. Acenda também uma luz azul por esta causa!

Convite para o lançamento da Publicação " Comunicaçã​o Aumentativ​a"

Dia Internacional da Trissomia 21


Hoje, dia 21 de Março é o dia Internacional da Trissomia 21. Este ano, pela primeira vez, comemorasse este dia como um dia oficial reconhecido pela ONU.

Porquê o dia 21/3?
A data foi instituída pela Down Syndrome International (DSI), entidade que congrega associações de Trissomia 21 ou Síndrome de Down de todo o mundo em alusão aos 3 cromossomas número 21 que cada pessoa com T21 tem (21/3).
 
 

Continuamos a Ler como Peixinhos na Água…

Nos meses de fevereiro e março fomos à biblioteca ler e ouvir ler.





No mês de fevereiro a história escolhida foi “O Senhor Cavalo Marinho” de Eric Carle. Ouvimos a história com muita atenção e no final esperava-nos uma atividade bastante criativa, decorar com diversos materiais, algumas das personagens da história.









No mês de março a história que ouvimos foi “O Beijo da Palavrinha” de Mia Couto.

A leitura desta história envolveu alguns materiais que nos permitiram interagir. No final cada um de nós teve oportunidade de registar o que era para si o mar.

Têm sido momentos muito divertidos, dos quais têm resultado trabalhos bem giros, vamos continuar!






Docentes, alunos e assistentes operacionais de educação especial








Cadernos SACAUSEF VI: «A Comunicação Aumentativa e as Tecnologias de Apoio»




Filme Gesto

O filme GESTO vai ser apresentado no próximo dia 14 de Março, no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria.


Vão ser  apresentadas duas sessões  uma pelas  14h30 para escolas do 2º e 3º ciclos, e outra sessão às 21h30 para o público em geral. O valor dos bilhetes da sessão da noite é de 4 euros.
“GESTO” é um filme documentário que guia o espetador numa surpreendente viagem ao universo da comunidade surda, e que conjuga o Português com a Língua Gestual. Os protagonistas do filme são jovens surdos, e conta ainda com participações especiais de Alexandra Lencastre, Adriano Luz e José Raposo.
O filme conta com o apoio institucional da UNICEF, Fundação Gulbenkian e Instituto Nacional para a Reabilitação.

“Gesto” foi distinguido na categoria “Media” da II Gala da Inclusão (2011), organizada pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL) e pela Câmara  Municipal de Leiria.





Licenciado e autor bilingue aos 14 anos de idade



Um adolescente de 14 anos, filho de pai israelita e mãe chinesa, deverá este ano obter a sua licenciatura em Matemática na prestigiada Universidade da Califórnia (UCLA), tendo igualmente acabado de publicar a versão inglesa do seu livro intitulado “We Can Do”, que ensina os estudantes a terem sucesso académico.

Kai Cavalin adora estudar, tocar piano, jogar futebol, praticar artes marciais e ter a vida normal que têm os outros miúdos de 14 anos. Só há uma coisa de que não gosta: que lhe chamem génio. Diz que tudo é possível desde que se trabalhe muito e sem distracções. Por isso mesmo limita a televisão a quatro horas por semana e não perde tempo com videojogos.

O seu livro “We Can Do”, de 100 páginas, explica como é que os outros jovens podem alcançar o sucesso escolar que ele alcançou. “As pessoas precisam de saber que não é preciso ser-se um génio. Só é preciso trabalhar no duro para conseguirmos o que quer que seja”.

De acordo com o “The Washington Times”, a mensagem essencial do livro é que o trabalho árduo deve ser sempre acompanhado da vontade de levar uma tarefa até ao fim. “Eu consegui atingir as estrelas mas outros poderão atingir a Via Láctea”, explica o jovem autor aos seus leitores.

Kai Cavalin diz que aprendeu essa lição de um ex-professor que lhe ensinou uma disciplina da qual ele não gostava mas à qual conseguiu ter A (a nota máxima) de qualquer maneira porque percebeu que bastava empenhar-se muito para conseguir.

Para as bancas saiu agora a edição inglesa do livro que já havia sido editado em chinês (por influência da mãe) e que teve boas vendas em Taiwan, Singapura e Malásia. Foi agora o próprio Kai Cavalin que fez a tradução para inglês.

Depois de se licenciar em Matemática na UCLA - vive no campus da universidade com os pais - pensa continuar os estudos e fazer um doutoramento. Depois disso já não tem certezas: “Quem sabe? Isso é um futuro demasiado distante e eu só estou a fazer planos para os próximos anos”, diz o adolescente, citado pelo “The Washington Times”.
 

Educação Especial: Respostas Educativas - Relatório 2010-2011



A IGEC disponibilizou hoje no seu sítio o Relatório 2010-2011 da Educação Especial - Respostas Educativas.


O relatório estrutura-se em cinco capítulos: o primeiro apresenta informação sobre os objetivos, a metodologia da intervenção e os aspetos organizativos; o segundo é dedicado ao desenvolvimento da atividade; o terceiro possui informação sobre os relatórios-síntese enviados às escolas; o quarto apresenta os resultados dos questionários de avaliação da atividade pelas escolas; e o quinto enuncia as conclusões e as recomendações.
Via Ad Duo

Cadernos SACAUSEF VI: «A Acessibilidade de Recursos Educativos Digitais»



A Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas, da Direção-Geral da Educação, no âmbito do projeto SACAUSEF, dedica a sua mais recente publicação escrita «Cadernos SACAUSEF» à temática «A Acessibilidade de Recursos Educativos Digitais». 
Este caderno é agora disponibilizado para leitura online.
In: ERTE

Educação Especial: ações de intervenção precoce, reabilitação e integração escolar e social de crianças e jovens com necessidades educativas especiais


Estão abertas, de 6 de Fevereiro a 16 de Março, as candidaturas de apoio a atividades e ações destinadas a promover a educação, designadamente no âmbito da intervenção precoce, reabilitação e integração escolar e social de crianças e jovens com necessidades educativas especiais contemplando, especialmente, as seguintes iniciativas:


a) Ações de formação para professores, educadores e outros profissionais ligados à educação;


b) Ações de formação para pais e encarregados de educação de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, promovidas por Associações de Pais, preferencialmente ligadas a instituições de ensino.


c) Aquisição de equipamentos para melhoria da qualidade do atendimento e da aprendizagem do público-alvo;


d) Intervenções inovadoras promotoras de inclusão escolar e social. 


As candidaturas devem ser apresentadas por instituições públicas ou privadas, individualmente ou em associação, considerando-se Entidade Beneficiária do financiamento, a instituição que apresenta a candidatura e que fica responsável pela execução do projeto.


Apenas são admitidas a concurso, as candidaturas apresentadas no formulário próprio, devidamente preenchido, que reúnam os requisitos exigidos no Regulamento do concurso.


Só são aceites candidaturas on line.


A Entidade Beneficiária deverá:

- preencher o formulário abaixo disponível on line, correspondente ao concurso aberto, 

- registar e guardar o número de processo que lhe foi atribuído.

- Para completar a sua candidatura deverá, de seguida, aceder a my-file

- proceder à anexação dos documentos obrigatórios ou necessários e, se tiver dúvidas, fazer um pedido de informação.


Os documentos a anexar ao formulário da candidatura deverão ter o formato PDF ou JPG (o tamanho máximo recomendável é de 2MB). De forma a prevenir dificuldades no envio dos processos, solicita-se que se evite a sua apresentação nos últimos dias do prazo.


As candidaturas ao presente concurso devem ser enviadas para a Fundação Calouste Gulbenkian, até ao dia 16 de Março de 2012.









Projecto LER+

No passado dia 2 de Fevereiro fomos até à biblioteca ouvir a história "O Cavalo Marinho".


Depois ilustrámos alguns peixes que apareciam na história!!!



Lançamento do 1º Dicionário Terminológico em Língua Gestual Portuguesa